O Que Você Quer Ser Quando Envelhecer?*

A importância da gestão financeira, do tempo e da energia pessoal para um envelhecimento com qualidade

*Tomei este título emprestado da amiga Ana Ribeiro.

O processo de envelhecimento é inevitável e faz parte da jornada de todos nós. No entanto, a qualidade dessa fase da vida pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Uma das chaves para envelhecer com uma melhor qualidade de vida está na preparação ao longo dos anos, não apenas no aspecto financeiro, mas também na gestão do tempo e na preservação da energia pessoal, temas já tratados neste blog (logo mais abaixo), mas que são essenciais para suportar um bom envelhecimento.

A gestão financeira ao longo da vida desempenha um papel crucial na determinação da qualidade do envelhecimento. Muitas pessoas subestimam a importância de economizar e investir durante os anos ativos, o que pode resultar em dificuldades financeiras ao envelhecer. Quando se trata do sustento, do desenvolvimento de projetos pessoais ou mesmo da preparação para emergências, ter uma reserva financeira sólida oferece tranquilidade, proporcionando a capacidade de enfrentar despesas médicas, manter um padrão de vida adequado e até mesmo realizar sonhos que foram adiados.

Para tanto, quanto mais cedo for possível pensar a respeito, mais fácil será o caminho. Deve-se criar um orçamento que seja seguido de forma disciplinada, estando também preparado para imprevistos, como oportunidades de negócios ou despesas inesperadas ao longo da vida.

Neste quesito, observar a carreira é fundamental. Como a maioria das pessoas necessitam trabalhar para seu sustento, refletir sobre a carreira e realizar mudanças e adequações ao longo da vida facilitam o processo de prazer com o trabalho, a gestão financeira e o planejamento para o futuro.

A gestão do tempo é outra dimensão essencial para envelhecer com qualidade de vida. Muitas pessoas subestimam a importância de priorizar o que realmente importa ao longo da vida e desperdiçam tempo precioso em atividades que não contribuem para o seu bem-estar a longo prazo. Envelhecer com qualidade significa aproveitar o tempo disponível para atividades que tragam satisfação pessoal, conexão com outras pessoas e contribuição para a comunidade.

Identificar prioridades e definir metas claras ajuda nesse processo, evitando desperdício de tempo em atividades sem significado. Procure cultivar relacionamentos interpessoais saudáveis e envolva-se em atividades voluntárias e de interesse pessoal que permitam a identificação de um propósito.

Por último, mas não menos importante, está a gestão da energia pessoal. Envelhecer com qualidade de vida requer um cuidado especial com a saúde física, mental e emocional. É fundamental adotar hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e práticas de relaxamento. Além disso, é crucial manter uma mente ativa, cultivar relacionamentos positivos e buscar apoio quando necessário.

Portanto, mantenha uma rotina de exercícios físicos e cuide da alimentação, cultive a espiritualidade e, se possível, medite. Priorize o sono adequado para a recuperação e o bem-estar e busque apoio emocional e mental quando necessário.

O processo de envelhecimento é uma jornada que pode ser enriquecedora e gratificante quando abordada com a devida atenção aos temas aqui apresentados. Ao se preparar ao longo da vida e cultivar hábitos saudáveis, você estará no caminho para envelhecer com dignidade, mantendo uma qualidade de vida que lhe permita realizar seus sonhos e aproveitar cada momento. Portanto, reflita: o que você quer ser quando envelhecer? A resposta a essa pergunta começa a ser construída hoje.

A gestão financeira pessoal e as classes sociais no Brasil

A preparação para a velhice é um tema que desperta preocupações em todas as esferas da sociedade. Nesse contexto, a gestão financeira pessoal emerge como uma ferramenta essencial para assegurar um futuro confortável e livre de preocupações. No entanto, a discussão desse assunto enfrenta desafios consideráveis, desde o risco de reforçar divisões de classes até a necessidade de incluir os mais pobres nesse processo de preparação.

Falar sobre gestão financeira pessoal e preparação para a velhice pode ser complexo devido a diversos fatores culturais e econômicos. Em muitas culturas, discutir abertamente questões financeiras é considerado tabu, o que leva a um silêncio enraizado em torno desses tópicos. Além disso, as preocupações financeiras podem evocar sentimentos de ansiedade e inadequação, levando as pessoas a evitarem tais conversas. A falta de educação financeira adequada também contribui para o desconforto na discussão, uma vez que muitos indivíduos não têm as ferramentas necessárias para abordar questões complexas de gestão financeira.

Ao discutir gestão financeira pessoal como preparação para a velhice, há um risco potencial de criar um discurso que ressalta divisões de classes. Muitas vezes, a literatura e os debates sobre o tema são focados em estratégias de investimento, planos de aposentadoria privados e outras opções disponíveis para aqueles que têm recursos financeiros consideráveis. Isso pode criar a percepção de que apenas os mais abastados têm a capacidade de se preparar adequadamente para a velhice, marginalizando assim os segmentos de baixa renda da sociedade.

Para garantir uma discussão equitativa e inclusiva sobre a gestão financeira pessoal como forma de preparação para a velhice, é essencial superar as barreiras que perpetuam o silêncio e a falta de educação financeira. Uma abordagem eficaz deve ser multifacetada e considerar:

1. Educação Financeira Acessível: Instituições educacionais, governamentais e organizações da sociedade civil devem investir em programas de educação financeira acessíveis a todas as classes sociais. Isso pode incluir cursos, workshops e recursos online que ensinem as pessoas a tomar decisões informadas sobre suas finanças.

2. Inclusão nas Políticas Públicas: Governos podem implementar políticas públicas que promovam a inclusão financeira, como oferecer serviços bancários acessíveis, incentivar a poupança para aposentadoria e estabelecer redes de segurança social robustas para os mais pobres.

3. Foco na Prevenção: A discussão sobre gestão financeira para a preparação da velhice deve ser centrada na prevenção, enfatizando a importância de começar cedo e economizar, independentemente do nível de renda. Isso ajuda a evitar uma mentalidade de que apenas investimentos complexos são viáveis.

4. Histórias de Sucesso Diversificadas: É vital compartilhar histórias de sucesso financeiro que sejam diversas em termos de origem socioeconômica. Isso ajuda a desfazer o estigma de que a preparação para a velhice é apenas para os privilegiados.

Outro ponto que impacta esse tema e é um desafio na sociedade é a dificuldade dos jovens em guardar dinheiro devido a várias pressões financeiras e sociais. Muitos jovens estão lidando com o pagamento de dívidas estudantis, altos custos de moradia e a pressão de se manterem atualizados com as últimas tendências de consumo. Nesse cenário, a tarefa de economizar para a aposentadoria pode parecer desafiadora e até mesmo inatingível. No entanto, é crucial explorar alternativas realistas para superar essa dificuldade e garantir um futuro financeiramente seguro.

Uma abordagem eficaz é adotar uma mentalidade de poupança gradual e consistente. Mesmo que o montante economizado pareça pequeno, começar cedo e estabelecer o hábito de guardar uma porcentagem do salário regularmente pode ter um impacto significativo ao longo do tempo.

Outra alternativa é explorar o poder das pequenas economias. Cortar despesas supérfluas, como gastos com entretenimento excessivo, refeições fora de casa e compras impulsivas, pode liberar recursos que podem ser redirecionados para investimentos a longo prazo. Além disso, aproveitar oportunidades de educação financeira oferecidas por instituições financeiras, organizações sem fins lucrativos e recursos online pode capacitar os jovens a tomarem melhores decisões sobre suas finanças.

Em última análise, enfrentar a dificuldade de guardar dinheiro enquanto jovem requer uma abordagem proativa, disciplina financeira e uma compreensão clara de que as pequenas ações de hoje podem ter um grande impacto no futuro. Ao buscar alternativas viáveis e estratégias de economia adaptadas à realidade de cada indivíduo, os jovens podem superar os obstáculos financeiros e trilhar o caminho para uma velhice segura e confortável.

A discussão da gestão financeira pessoal como uma forma de preparação para a velhice enfrenta obstáculos importantes, incluindo tabus culturais e o risco de aprofundar divisões de classes. No entanto, ao adotar abordagens inclusivas, como a promoção da educação financeira acessível e o foco na prevenção, é possível garantir que todos, independentemente de sua condição econômica, tenham as ferramentas necessárias para enfrentar a velhice com segurança e confiança financeira. A superação desses desafios é crucial para construir uma sociedade que valoriza e capacita todos os seus membros a planejar seu futuro com sabedoria.

Financiar a velhice é tarefa dos jovens

Aftersix(ty) na mídia – Artigo Publicado na Folha de S.Paulo de 20 de julho de 2023

Link: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/07/financiar-a-velhice-e-tarefa-dos-jovens.shtml

Planejamento exige reflexão pessoal e ações políticas para um país mais idoso

Vivemos em uma sociedade que deseja envelhecer, mas muitas pessoas não consideram a preparação para essa fase da vida. O envelhecimento é um processo natural e importante, e a forma como nos preparamos para essa fase pode determinar a qualidade de vida durante a velhice.

Comparar a realidade de uma pessoa que se preparou financeiramente com a de outra que não evidencia a importância do planejamento prévio ao longo da vida. Com o passar dos anos, diversos fatores, como declínio da saúde física, redução da energia e resistência, limitações sensoriais, aposentadoria forçada ou restrição das ofertas de trabalho devido ao etarismo comprometem a obtenção de renda.

preparação financeira para o envelhecimento deve ser um tema de extrema relevância na sociedade contemporânea, especialmente para os jovens. Com a expectativa de vida aumentando significativamente, a redução progressiva da natalidade e as pressões sobre a previdência, é fundamental ter um mínimo de planejamento para buscar uma vida relativamente confortável e segura na velhice.

Uma pessoa que se preparou financeiramente adotou medidas como poupança regular, investimentos e planejamento previdenciário. Mesmo que de forma mais modesta, é possível constituir alguma reserva para complementar uma eventual renda de aposentadoria, ampliando as chances futuras de maior autonomia.

Por outro lado, uma pessoa que não se preparou financeiramente para envelhecer está mais suscetível a enfrentar dificuldades na velhice. Sem uma reserva financeira adequada, poderá ter limitações significativas nas escolhas, dependência de familiares, restrições em relação aos serviços de saúde e impacto negativo na qualidade de vida.

Um estudo publicado em abril deste ano pelo Banco Mundial em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) lista dez propostas de reformas de médio prazo para enfrentar os desafios da assistência social, do trabalho e da previdência nas próximas duas décadas. Uma dessas propostas é a expansão, reformulação e redirecionamento de programas ativos de mercado de trabalho.
Muitas pessoas não se preparam para a aposentadoria por falta de conhecimento sobre planejamento financeiro ou devido a prioridades de curto prazo que dificultam a gestão de recursos com objetivos futuros. Esse cenário pode gerar dependência de programas governamentais de assistência social, dificuldades para os familiares e comprometer a saúde.

É fundamental que as pessoas busquem conhecimento sobre educação financeira, estabeleçam metas de poupança, invistam em planos de previdência e pensem sobre seu futuro financeiro desde cedo. Essas medidas podem fazer a diferença entre uma velhice confortável e uma marcada por dificuldades e dependência.

No âmbito social, é necessário trabalhar na transformação cultural necessária para ampliar a contratação de pessoas mais velhas. Segundo o relatório da OCDE “Recomendações Sobre Políticas de Envelhecimento e Emprego”, de junho de 2022, é necessário fortalecer as oportunidades para que os trabalhadores construam carreiras mais longas e continuem trabalhando em idades mais avançadas. Isso pode ser alcançado por meio de incentivos financeiros para trabalhar por mais tempo e influência nas normas sociais sobre o trabalho tardio na carreira, transformando o comportamento de empregados e empregadores.

O assunto exige uma reflexão profunda e o engajamento político necessário para uma transformação da sociedade. Enquanto as políticas públicas não forem suficientes para garantir um padrão de vida mínimo para toda a população, o planejamento pessoal deverá ser estimulado. Sabe-se que, se o tema não é simples para quem tem condições de se preparar para o envelhecimento, imagine para quem vive com recursos escassos.

Mesmo àqueles que não tenham se preparado para essa fase da vida, sempre haverá a oportunidade de discutir o tema com filhos, netos e amigos, evitando que a negação à velhice e suas complexidades afetem as próximas gerações.

A empregabilidade após os 50

De acordo com o estudo Mercado de Trabalho 50+, elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG e publicado em matéria divulgada pelo site da CNN no final do ano passado, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2022 demonstram que, enquanto o índice total de desemprego no Brasil era de 9,3%, entre as pessoas com mais de 50 anos esse índice era de 5,2%.

Essa tendência do índice de desemprego da faixa dos 50+ ser menor que a da população geral também pode ser observada em outros países. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de emprego para pessoas com mais de 55 anos caiu em quase todos os países membros entre 2007 e 2017.

Mesmo se considerarmos a aposentadoria como uma fator que afasta as pessoas do mercado de trabalho, uma vez que pessoas mais velhas podem optar por se aposentar em vez de continuar trabalhando, fica a pergunta: – Por qual razão é tão mais difícil encontrar trabalho quando se envelhece?

Dentre os vários fatores que podem influenciar a dificuldade de recolocação de pessoas com mais de 50 anos, algumas das principais causas são endógenas e incluem:

  1. A falta de atualização profissional: Muitas vezes, os trabalhadores mais velhos podem não ter habilidades atualizadas ou treinamento necessário para as posições atuais no mercado de trabalho, o que pode tornar mais difícil para eles encontrar emprego;
  2. A expectativa de continuar fazendo o que sempre fez e da mesma maneira: Buscar uma atividade após os 50 requer adaptar-se às ofertas disponíveis no mercado, tanto do ponto de vista da posição a ser ocupada quanto da forma como o vínculo de trabalho será estabelecido. Ter sido empregado no regime CLT no passado pode não ser mais uma opção, enquanto a constituição de uma empresa ou os serviços autônomos podem ser soluções que viabilizem o vínculo com quem tem trabalho a ofertar; e
  3. A saúde: A saúde pode ser um fator importante no emprego, especialmente para trabalhos mais exigentes fisicamente. À medida que as pessoas envelhecem, podem ter mais problemas de saúde que dificultam a realização de certas tarefas, tornando mais difícil encontrar emprego.

A solução para os pontos acima começa pela disposição em perceber que o mundo e a vida mudaram, sem que isso seja um problema. Ao contrário, as mudanças devem ser encaradas como desafios importantes e um estímulo para a atualização e adaptação na forma como cada um se apresenta ao mundo.

Fatores externos também influenciam a dificuldade na obtenção de um trabalho, como:

  1. A discriminação etária é um fator que afeta o mundo. Muitos empregadores podem ter preconceito contra trabalhadores mais velhos e preferem contratar pessoas mais jovens, levando trabalhadores mais velhos a se ausentarem do mercado. Isso pode ser resultado de estereótipos que associam idade a problemas de saúde, falta de energia e resistência física. Mas será que trabalhadores mais velhos muitas vezes têm mais experiência e habilidades, o que pode torná-los mais produtivos do que os trabalhadores mais jovens?
  2. Também existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos não estejam dispostos a se adaptar a novas formas de trabalhar, como trabalhar remotamente ou adaptarem-se às novas tecnologias. No entanto, a pandemia da COVID-19 mostrou que muitos trabalhadores mais velhos foram capazes de trabalhar de forma eficaz em casa, e alguns até passaram a preferir essa opção. Além disso, a flexibilidade e adaptabilidade são habilidades que muitos trabalhadores mais velhos desenvolveram ao longo de suas carreiras, e eles podem estar dispostos a aprender novas habilidades se tiverem a oportunidade.
  3. Por fim, existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos tenham salários mais altos do que os mais jovens, o que pode torná-los menos atraentes para os empregadores. Mas será que a produtividade e a experiência dos trabalhadores mais velhos não compensam eventuais custos adicionais?

Ainda há muito a ser feito para tornar a empregabilidade após os 50 anos algo natural no dia a dia das pessoas e do mercado. Isso inclui a necessidade de mudar a cultura empresarial para valorizar a experiência e as habilidades dos trabalhadores mais velhos e proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento dos profissionais para mantê-los competitivos no mercado de trabalho.

Gestão de Recursos

Quando pensamos em recursos, normalmente associamos o termo a equipamentos, pessoas ou dinheiro, elementos que são necessários para a execução de uma tarefa ou um projeto.

A gestão de recursos é uma das habilidades mais importantes que um indivíduo pode desenvolver, independentemente do seu setor de atuação ou posição hierárquica. Entre os recursos mais valiosos para a vida pessoal e profissional estão o dinheiro, o tempo e a energia.

Sempre que falamos em custos de um projeto, normalmente pensamos nos valores financeiros relacionados à execução das tarefas. Mas é importante considerar que, além do dinheiro poderá vir a ser empregado na jornada, qualquer atividade consome nosso tempo e nossa energia, recursos que não são repostos facilmente no caso do segundo e impossíveis de serem recuperados no primeiro. Afinal, tempo se gasta!

Gestão de dinheiro

O dinheiro é um recurso fundamental para a maioria das pessoas. Ele permite que se compre bens e serviços, pague contas, faça investimentos e alcance seus objetivos financeiros. No entanto, se não for bem gerenciado, pode levar a problemas financeiros, dívidas e estresse.

Devemos considerar como estamos empregando nossos recursos financeiros, seja na manutenção da vida ou na elaboração e execução dos projetos que nos transformam. O dinheiro empregado nesses projetos, muitas vezes conquistado com muito esforço (e comprometimento dos outros dois recursos) precisa ser empregado de forma inteligente na nossa vida. Preferencialmente, associado ao nosso propósito, garantindo o sentimento de empregarmos tal recurso de forma aderente aos valores que nos constituem.

Para uma gestão eficaz do dinheiro, comece por definir metas financeiras claras. Isso pode incluir a criação de um orçamento mensal, o estabelecimento de um fundo de emergência, a quitação de dívidas ou a economia para uma grande compra. Em seguida, avalie seus gastos e encontre maneiras de economizar dinheiro, como negociar contas, cancelar assinaturas desnecessárias ou procurar ofertas e promoções.

Também é importante desenvolver hábitos financeiros saudáveis, como poupar uma parte de sua renda buscando realizar projetos vinculados ao seu propósito de vida, evitar dívidas de alto juros, investir em uma carteira diversificada de ativos e evitar compras impulsivas. O acompanhamento regular das suas finanças e o ajuste do seu orçamento e planos financeiros também são essenciais para uma gestão eficaz do dinheiro.

Gestão de tempo

O tempo é um recurso escasso e precioso. Ele determina a quantidade de tempo que se tem para concluir tarefas, atingir objetivos e alcançar um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal. Uma gestão eficaz do tempo pode ajudar a aumentar a produtividade, reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida.

Uma das primeiras etapas na gestão eficaz do tempo é a identificação das suas prioridades. Isso envolve a definição de metas de curto e longo prazo e a organização de suas tarefas em ordem de importância. Também é importante reconhecer seus pontos fortes e limitações, e delegar tarefas sempre que possível.

O uso de ferramentas de gerenciamento de tempo, como agendas, listas de tarefas, cronogramas e lembretes, também pode ajudar a maximizar a eficiência. Além disso, evite distrações desnecessárias, como o uso excessivo de redes sociais, e tente evitar procrastinar tarefas importantes.

Gestão de energia

A energia é um recurso físico e mental que determina a sua capacidade de realizar tarefas e manter um estado de equilíbrio emocional. Se não for gerenciada corretamente, pode levar ao estresse e a problemas de saúde física e mental.

Uma das chaves para uma gestão eficaz da energia é o autocuidado. Isso pode incluir o estabelecimento de uma rotina de sono regular e de qualidade, a prática regular de atividade física e a alimentação saudável e equilibrada.

Observar onde coloco meus esforços, quais assuntos são realmente relevantes e merecem a minha atenção e como depender menos da opinião dos outros são aspectos importantes no processo de autoconhecimento e que nos ajudam a preservar nossa energia.

Acredito que vibramos o que sentimos. E sentimos o que pensamos. Por este motivo, é fundamental que prestemos atenção no que pensamos para não desperdiçarmos energia com nossas emoções.

Por fim, ao pensarmos nestes três recursos, devemos considerar como estamos lidando com nossas ações. Será que estamos simplesmente mantendo a vida ou elaborando e executando projetos que nos transformam? Aliás, qual o seu propósito mesmo?

Uma Vida que Funcione

Advice for the young at heart

Soon we will be older

When we gonna make it work?”

A música de 1989 do Tears for Fears para os “jovens de coração” lembra a todos que em breve seremos mais velhos e propõe uma questão àqueles que pretendem envelhecer. Até porque, a alternativa ao envelhecimento não é nada animadora. Mas, afinal, quando faremos a vida funcionar? E o que seria uma “vida que funciona”, como a aconselhada nos versos?

Uma possível resposta a essa questão pode estar da afirmação do psicanalista Contardo Calligaris, num trecho de uma palestra divulgada pela Revista Vida Simples em setembro de 2021, na qual o psicanalista, falecido em março do mesmo ano, declara que “o sentido da vida está na vida concreta, no que é vivido a cada dia”.

Viver a cada dia, contudo, não significa necessariamente viver ao sabor dos ventos, mas a partir da identificação de um norte que oriente o sujeito em seu cotidiano, permitindo que a vida ocorra no aqui e agora e conectada a uma perspectiva futura alinhada a objetivos definidos por desejos e necessidades. Em outras palavras, identificar “onde e como desejo chegar?” Buscar respostas a esta questão pode ser um caminho para estabelecer a jornada do envelhecimento de alguém, mesmo que a solução desse enigma seja algo complexo, imprevisível e sujeito a inúmeras transformações ao longo do caminho.

Neste sentido, pesquisar e estudar o processo de envelhecimento a partir da experiência daqueles que já viveram mais de 60 anos pode ajudar a significar as ações temporais e cotidianas das gerações mais novas, colaborando criticamente com o ato de envelhecer, permitindo que a chegada à senioridade não impacte a vida da pessoa de forma drástica e viabilizando algum conforto àqueles que se preparam para esse processo natural da vida, mesmo que sem garantias.

Entender como se sentem aqueles que já viveram boa parte da vida em relação ao que idealizaram, ou não, quando jovens, poderá ajudar a identificar aspectos que facilitem o processo de envelhecimento das gerações que ainda têm, supostamente, muito a viver.

A médica geriatra especializada em cuidados paliativos Ana Claudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia que vale a pena viver” (2017) cita diversos relatos de pessoas que, ao chegarem ao final da jornada, percebem que deveriam ter “levado a vida” de outra forma. Como sensibilizar as pessoas mais jovens sobre esse fato muito antes dele ocorrer? Haveria aspectos de personalidade e capacidades cognitivas implicadas na forma de se escolher a forma de “levar a vida”?

Olhar para o futuro pode permitir que as escolhas possam ser realizadas a partir de perspectivas mais engajadas. A escolha do trabalho e da fonte de renda pode ser feita considerando-se aspectos além da garantia financeira. Essa escolha pode permitir autonomia e independência, seja nas fases da vida mais produtivas quanto no futuro, assim como pode estimular que a atividade humana seja uma forma de incluir-se no mundo em qualquer momento da vida. Olhar para a saúde, os relacionamentos e os estudos são outros aspectos que podem influenciar a manutenção do caminho do envelhecimento.

Além desses pontos, olhar criticamente para onde o mundo caminha é tão importante quanto garantir no trabalho escolhido uma fonte de prazer, status e experiência. Afinal, como será envelhecer numa sociedade onde a produção industrial e os serviços estão sendo transformados pela automação, pela robótica e pela inteligência artificial, onde o aumento da produção opera na mesma intensidade da redução do emprego para as pessoas em idade ativa, afetando a todos e em qualquer momento da vida?

Profissões tradicionais já sofrem mudanças estruturais e carreiras inimagináveis atualmente serão criadas, transformando a relação com o trabalho e com o futuro. Como lidar com todas estas transformações e estar preparado para a vida após os 60 anos?

Acresça-se a esses aspectos as políticas públicas, que deverão ser adaptadas para garantir programas de envelhecimento ativo, manutenção do mercado de trabalho, saúde assistida, estímulo da autonomia e renda mínima para a população, além de uma revisão no modelo de previdência pública, já incapaz de atender às necessidades de uma população que envelhece em maior quantidade e por mais tempo. Dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), publicados em setembro de 2022, demonstram que a população brasileira está estimada em 212,7 milhões de pessoas (2021), sendo 14,7% (31,2 milhões) delas com 60 anos ou mais. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), esse número, no Brasil, será de 30% em 2050. Como será a velhice dessa população?

Os desafios são imensos, mas observamos pessoas que se prepararam para envelhecer enquanto outras não o fizeram. Estudar as características daqueles que se estruturaram financeira, comportamental e psicologicamente para essa fase da vida poderá ajudar na identificação de aspectos a serem trabalhados e estimulados junto às gerações mais novas.

Uma pesquisa interdisciplinar relacionada ao processo de envelhecer e a elaboração de material de pesquisa consistentes podem gerar recursos que provoquem nas pessoas uma reflexão que as auxilie no estabelecimento de estratégias pessoais associadas à saúde, carreira, relacionamentos, qualidade de vida, finanças ou lazer, assim como no suporte às políticas públicas relacionadas ao envelhecimento.

Questões precisam ser respondidas, tais como:

  • Como os idosos de hoje lidaram com o planejamento de suas vidas e se prepararam para o envelhecimento? Onde acertaram? E onde não?
  • Quais as características de personalidade e habilidades cognitivas daqueles que se prepararam para a vida após os 60 anos?
  • Como as tendências e mudanças tecnológicas impactam o envelhecimento?
  • O que os idosos recomendariam a si próprios caso pudessem enviar uma mensagem aos jovens que foram aos 25 anos?
  • Como idosos de países com IDH (índice de Desenvolvimento Humano) acima de 0,900 se preparam? (o Brasil ocupa a 87a posição no ranking entre 191 países, com o índice de 0,754);
  • Há diferenças nas políticas públicas de welfare state e conscientização sobre o envelhecimento nos países com IDH no topo da tabela?
  • Quais elementos precisarão estar no radar das pessoas durante o processos de envelhecer?

Espera-se que aqueles que queiram planejar de alguma forma seu futuro, apesar de toda a incerteza relacionada a esses planos, que atribuam ao presente uma ação consciente que lhes permita renunciar a alguns prazeres imediatos, mesmo que com algum custo, de forma a garantir um futuro em melhores condições.

Daniel Kahneman, psicólogo e professor universitário israelense radicado nos Estados Unidos, um dos fundadores da “economia comportamental” e o primeiro não-economista a receber o Nobel de Economia, em 2002, defende, no que chamou de “Teoria da Perspectiva”, que as pessoas são guiadas pelo “impacto emocional imediato de ganhos e perdas, não por perspectivas de longo prazo de riqueza e utilidade global”. No livro “Rápido e devagar: duas formas de pensar” (2011), Kahneman define como as pessoas decidem entre alternativas contrárias. Ele e o também psicólogo Amos Tversky desenvolveram uma análise, baseada na psicologia cognitiva, sobre como indivíduos escolhem entre alternativas que envolvem, direta ou indiretamente, probabilidades de resultados incertos.

Aplicando esta teoria à questão do envelhecimento, pode-se avaliar por qual razão seria importante para alguém reservar parte de seus ganhos no presente para ter uma vida mais tranquila no futuro, o conceito da previdência. Entenda-se por ganhos, neste caso, quaisquer aspectos relacionados a uma melhor condição de envelhecer. Seja na saúde, com a prática de exercícios físicos, check-ups periódicos e alimentação balanceada, na carreira, com o interesse pelo estudo continuado e adequação de habilidades que permitam a manutenção da empregabilidade e nas finanças, com o planejamento financeiro através de mecanismos de controle de gastos e manutenção de renda futura.

Uma vez que não há garantias de que viveremos o tempo que estimamos ou gostaríamos, por qual razão deixar de ter um prazer imediato em benefício de algum potencial conforto futuro? Não há resposta objetiva e segura a esta pergunta no presente, mas pesquisar qual a satisfação dos idosos hoje sobre terem escolhido, ou não, esse caminho, poderá iluminar as razões pelas quais jovens e pessoas de meia-idade possam desenvolver formas de pensar e planejar suas carreiras, finanças e saúde. A questão aqui é saber quem quer correr esse risco? Lembrando sempre que riscos são ameaças, mas também oportunidades.

A ditadura do algoritmo

Aftersix(ty) na mídia – Artigo publicado na Folha de S.Paulo em 21 de agosto de 2021

Link: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/a-ditadura-do-algoritmo.shtml

Nunca o termo ‘escravo do sistema’ fez tanto sentido

Recentemente, durante uma reunião com o time de marketing digital que assessora minha empresa, ouvi a expressão “o algoritmo não ficou feliz com esse post”. Por ser jurássico na área de tecnologia, tendo iniciado há quase 40 anos como programador e concluído a carreira executiva como CIO (diretor de tecnologia da informação), sei muito bem o que é um algoritmo. Desenvolvi vários, mas, até hoje, nunca esperei que algum deles ficasse feliz ou triste com algo que eu declarasse, publicasse ou apresentasse.

Provoquei, perguntando como deixar o sensível algoritmo “feliz”. Ouvi uma sequência de ações para que qualquer informação das redes sociais —veículos essenciais para a divulgação de qualquer trabalho neste mundo contemporâneo— seja publicada para um número significativo de pessoas. Em outras palavras, é necessária uma série de ações para que o algoritmo fique “feliz” e lhe conceda, magnanimamente, um espaço no ambiente no qual é soberano. Melhor ainda se for um vídeo, pois, como vaticinou alguém da equipe, hoje “ninguém lê texto longo”.

Considerando-se que, na política, uma ditadura caracteriza-se por um governo autoritário ou totalitário exercido por uma pessoa ou por um grupo de pessoas que restringem os direitos individuais, não vejo diferença entre a ditadura política e viver num mundo aonde um robô ou uma inteligência artificial interpreta, aprende e provoca contínua e quase naturalmente emoções humanas a partir de um volume monstruoso de informações publicadas a cada segundo. Tudo para gerar um viés cognitivo que influencia aqueles que estão sendo bombardeados pelas informações escolhidas pelo programinha quando se sente feliz. É a ditadura do algoritmo. Por sinal, nunca o termo “escravo do sistema” fez tanto sentido.

No caso das redes sociais, o objetivo do “ditador algoritmo” é apresentar a melhor experiência possível a quem estiver navegando, disponibilizando algum conteúdo que seja agradável à pessoa e bloqueando o que não a agrade, garantindo fidelidade ao aplicativo e a todas as suas variantes. Mas isso vai além de proporcionar uma boa experiência, pois o perfil de consumo também é mapeado, facilitando a oferta de produtos e serviços aderentes aos anseios da pessoa. Enfim, num mundo capitalista, tudo acaba levando o sujeito a querer comprar alguma coisa, preferencialmente de forma impensada e impulsiva. O pior é que isso ocorre tanto para produtos quanto para candidatos em campanhas políticas. O princípio é o mesmo.

Essa ditadura do “soberano algoritmo” chega a ser até mais cruel que a ditadura política, pois é camuflada por imagens agradáveis, frases de incentivo e áudios que tornam o pensamento dos que consomem tudo isso alinhados aos anseios daqueles que criam armadilhas que levam a uma interpretação equivocada do mundo, conduzindo a decisões irracionais que atendam às expectativas do “algoz algoritmo”.

Que triste estar num mundo em que tudo é feito para que se leia, ouça ou veja somente aquilo que queremos ler, ouvir e ver. A ausência do contraditório, da discrepância e do discordante infantiliza qualquer relação e impede que se mantenha a visão sobre o mundo e sobre a vida em evolução contínua. Caso vivesse hoje e estivesse pendurado numa rede social, Raul Seixas não conseguiria ser uma metamorfose ambulante. O algoritmo não permitiria.

Coaching: criminalização ou conscientização?

AfterSix na mídia – Artigo publicado na Folha de S.Paulo em 26 de agosto de 2019.

Link: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/08/coaching-criminalizacao-ou-regulamentacao.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

Recentes discussões sobre a prática de coaching no Brasil trouxeram à tona diversas opiniões sobre uma atividade que cresce a cada ano e que é reconhecida pelas empresas como uma importante ferramenta para o planejamento de carreira.

Nos Estados Unidos e na Europa, esse recurso de gestão é muito utilizado no desenvolvimento de lideranças e incentivado corporativamente como parte do processo de definição de objetivos e mapeamento de competências de seus funcionários. Por ser uma prática consolidada, exige-se adequada certificação dos coaches por meio de instituições reconhecidas pelo mercado. Por aqui, estuda-se a sua legalidade.

A prática de coaching não se resolve com a criminalização. Ela pode até passar por um processo de regulamentação, mas requer um processo de conscientização tanto daqueles que desejam buscar algum apoio para seu desenvolvimento pessoal ou profissional quanto dos que pretendem oferecer tal serviço.

Afinal, coaching é um recurso de liderança que, quando bem realizado, muda a perspectiva da pessoa e transforma o clima de uma empresa. Requer determinação de quem busca alcançar seus objetivos e adequada formação do profissional que conduz o processo. Cursos que duram poucos dias, baseados em dicas de técnicas e ferramentas, não habilitam alguém a estimular reflexões em clientes que resultem em planos de ação que produzam mudanças.

O crescimento no interesse e na oferta dos serviços favorece a confusão sobre a aplicabilidade do coaching. Com o desemprego em alta, não faltam “coaches de minuto” no mercado. Percebe-se a explosão de pessoas oferecendo soluções que vão de “coaching de relacionamento” a “coaching psicofísico quântico nanomolecular”, seja lá o que isso for. Escolas e institutos aproveitam-se dessa demanda e oferecem cursos de qualidade questionável em finais de semana, para centenas de pessoas, certificando-as numa prática que a maioria desconhece.

O caminho passa pela ética de quem oferece cursos ou serviços e pelo esclarecimento de quem os compra. Programas de conscientização sobre o que é o coaching e como avaliar escolas e profissionais que prestam esses serviços serviriam como um importante instrumento àqueles que procuram desenvolver-se pessoal ou profissionalmente.

Certificar-se de que o coach tenha sido devidamente capacitado e certificado por uma escola vinculada a algum órgão internacional e que reconheça as diretrizes éticas e as normas profissionais para a condução da atividade, invista em sua formação continuada e passe por processos de supervisão junto a outros profissionais da área são requisitos mínimos para a escolha de um coach.

Seguindo essa linha de raciocínio, criminalizar a profissão poderá aguçar a capacidade do jeitinho brasileiro. Aquele que hoje se denomina coach passará a se intitular mentor, consultor ou qualquer outro título.

Por outro lado, regulamentar não necessariamente resolverá o problema, pois a medicina é muito bem regulamentada e há quem procure terapeutas holísticos, curandeiros, amigos palpiteiros ou balconistas de farmácia para resolver seus males.

A meu ver, a solução está em conscientizar a população por meio de campanhas educativas para esclarecer o que é coaching. Assim, as pessoas teriam condições de identificar o profissional adequado para confiar seu desenvolvimento.

 

Planeje seus objetivos a partir de seu propósito

Num mundo onde as mudanças são muito rápidas e tudo é incerto, a forma como planejávamos nossas vidas ou carreiras até alguns anos atrás fica cada vez mais distante. Cabe-nos muita agilidade na resposta às demandas imediatas e foco nas ações de mais longo prazo, exigindo que conheçamos nosso propósito de vida, as competências com que lidamos naturalmente e aquelas que precisam ser desenvolvidas.

Quando for planejar objetivos e metas profissionais, seja para si ou sua empresa, parta de seu propósito, algo individual, personalizado, único, exclusivo e que defina a sua visão sobre o futuro. Observe tendências, pesquise modelos que estejam sendo desenvolvidos no mundo e planeje com base naquilo que se apresenta como possibilidade concreta de realização e que se vincule aos seus sonhos. Muitas vezes, planejamos com base na nossa própria experiência de sucesso, mas, atualmente, o que o trouxe até aqui não necessariamente servirá para levá-lo adiante. Desafie-se continuamente e permita que todos de sua equipe descubram seus propósitos e que os alinhem com o de seu negócio. Ao facilitar essa conexão, você se tornará um líder melhor e coordenará uma equipe mais produtiva. Compreenda a importância da felicidade no trabalho como uma efetiva ferramenta de aumento de desempenho.

Caso precise desenvolver alguma competência requerida para realizar seus planos, saiba que há profissionais que buscam estimular o seu desenvolvimento e que o apoiarão durante a elaboração de estratégias e planos de ações. São os coaches, que conduzem processos de autoconhecimento e planejamento estratégico pessoal, denominados coaching.

O processo de coaching é sempre desafiador para quem o realiza, pois o coach irá questionar o cliente sobre inúmeros temas. Questões como “o que você quer para a sua vida?”, “o que você sempre sonhou em fazer e ainda não fez?”, “o que será necessário para atingir seus objetivos?” fazem parte do processo, que buscará desenvolver no cliente os recursos internos requeridos para o sucesso de seus planos.

Isso faz com que o processo de coaching seja para poucos. Somente quem deseja, efetivamente, transformar a forma de se relacionar com desafios, necessidades e desejos saberá valorizar e usufruir dos insights percebidos ao longo do processo e que, certamente, transformarão sua vida e seu caminho.

E você, sente-se em condições de desenvolver seu propósito, planejar seu futuro profissional e realizar seus objetivos?